Trago-te o luar e as folhas
secas
e os violinos do outono
e as mãos azuis das águas
frescas
às varandas do sono.
Trago-te as estatuas e a
dança
das mascaras antigas
e os fluidos pés e a voz
escassa
das amadas amigas.
Trago-te a estrela, a rosa,
o cisne
e a etérea balaustrada
em que brandamente se
incline
tua alma deslembrada.
Trago-te parques de tão
longe
com rouxinóis nos ramos.
Lerás nos troncos: “Até
Hoje,
ó Verlaine, te amamos”.
Trago-te a flor contra o
pecado
e contra o sofrimento.
Com seus perfumes te
engrinaldo,
entre fitas de vento.
Sem comentários:
Enviar um comentário