Ó linda e bela
oliveira,
De velho tronco cinzento,
Quando por ti perpassa e esvoaça o vento,
As tuas folhas cantam-nos baixinho
Desta maneira,
Devagarinho:
- «Eu dou azeite brando,
Que tempera e alumia;
Eu acendo a luz do dia,
Quando a noite vem tombando.
Em casa do pobre eu sou
O gosto do seu jantar...
Coitado de quem andou
O dia inteiro a cavar!»
De velho tronco cinzento,
Quando por ti perpassa e esvoaça o vento,
As tuas folhas cantam-nos baixinho
Desta maneira,
Devagarinho:
- «Eu dou azeite brando,
Que tempera e alumia;
Eu acendo a luz do dia,
Quando a noite vem tombando.
Em casa do pobre eu sou
O gosto do seu jantar...
Coitado de quem andou
O dia inteiro a cavar!»
Afonso Lopes
Vieira
Sem comentários:
Enviar um comentário