No poente
silente
os choupos esguios
balançam
e dançam
refletidos
nos lagos adormecidos
e frios.
A bruma
esfuma
a paisagem
onde a sombra
ensombra
a ramagem.
A claridade amortece...
E, lenta, a noite desce
sobre o jardim,
enquanto fico a relembrar
a tarde em que sobre mim
eu tive o teu olhar.
A claridade amortece...
E nos espelhos gelados
projetam-se magoados
os altos choupos esguios
por entre as sombras das rosas,
que finas e veludosas
perfumam os lagos frios.
No céu, porém, claro e fino
como o teu olhar cristalino
uma estrela cintila,
e espelha-se na água dormente,
enquanto o poente
vacila...
silente
os choupos esguios
balançam
e dançam
refletidos
nos lagos adormecidos
e frios.
A bruma
esfuma
a paisagem
onde a sombra
ensombra
a ramagem.
A claridade amortece...
E, lenta, a noite desce
sobre o jardim,
enquanto fico a relembrar
a tarde em que sobre mim
eu tive o teu olhar.
A claridade amortece...
E nos espelhos gelados
projetam-se magoados
os altos choupos esguios
por entre as sombras das rosas,
que finas e veludosas
perfumam os lagos frios.
No céu, porém, claro e fino
como o teu olhar cristalino
uma estrela cintila,
e espelha-se na água dormente,
enquanto o poente
vacila...
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