. . . giram no ar
e como gazelas longínquas
ou flor sem espinho
só fogem e cansam e desolam.
. . . gritam ao tempo
em branco
e do outono
tudo dizem.
. . . frívolas ou mentirosas
não marcam horas
ou dizem das estações.
. . . castigam bocas
sedentas de verdade.
. . . flutuam
são barcos
sem memória.
. . . vazias
cantam baladas
baixinho, sem vida.
Palavras ao vento
-tu as levaste
mas nunca
as entregas-te a mim.
Alvina Nunes Tzovenos
In: Palavras ao Tempo
e como gazelas longínquas
ou flor sem espinho
só fogem e cansam e desolam.
. . . gritam ao tempo
em branco
e do outono
tudo dizem.
. . . frívolas ou mentirosas
não marcam horas
ou dizem das estações.
. . . castigam bocas
sedentas de verdade.
. . . flutuam
são barcos
sem memória.
. . . vazias
cantam baladas
baixinho, sem vida.
Palavras ao vento
-tu as levaste
mas nunca
as entregas-te a mim.
Alvina Nunes Tzovenos
In: Palavras ao Tempo
Sem comentários:
Enviar um comentário