17/01/2018

Desencanto - Alvina Tzovenos




E na tarde que foge
Ao correr vou buscá-la.
Contar-lhe todos os meus sonhos
pedir sorrisos ao beijá-la.


Mas. . . silenciosa ela zomba
nem me estende suas mãos,
. . . já é fruto de sombra!


Quero luz! não sua morte.
Mas tão lenta e tão triste
. . . já pressente sua sorte.


Lá vai ela. . . pobre tarde
carregada em soluços.
Traz nas cores tantos mundos
. . . de um só mundo que parte!



Alvina Tzovenos, in “Buscas de Infinitos” 



Sem comentários:

Enviar um comentário

Topo