Margens
inertes abrem os seus braços,
Um
grande barco no silêncio parte.
Altas
gaivotas nos ângulos a pique,
Recém-nascida
a luz, perfeita a morte.
Um
grande barco parte abandonando
As
colunas dum cais ausente e branco.
E
o seu rosto busca-se emergindo
Do
corpo sem cabeça da cidade.
Um
grande barco desligado parte
Esculpindo
de frente o vento norte
Perfeito
o azul do mar, perfeita a morte
Formas
claras e nítidas de espanto.
Hello Maria,
ResponderEliminarI am impressed by the beautiful photo in your psot.
I can really look at it for a very long time and dream away in poetry
Really very beautiful.
A hug,
Helma