Com que doçura
esta brisa penteia
a verde seda fina do arrozal
Nem cílios, nem pluma, nem lume de lânguida
lua, nem o suspiro do cristal.
Com que doçura a transparente aurora
tece na fina seda do arrozal
aéreos desenhos de orvalho! Nem lágrima,
nem pérola, nem íris de cristal...
Com que doçura as borboletas brancas
prendem os fios verdes do arrozal
com seus leves laços! Nem dedos, nem pétalas,
nem frio aroma de anis em cristal.
Com que doçura o pássaro imprevisto
de longe tomba no verde arrozal!
Caído céu, flor azul, estrela última:
súbito sussurro e eco de cristal.
a verde seda fina do arrozal
Nem cílios, nem pluma, nem lume de lânguida
lua, nem o suspiro do cristal.
Com que doçura a transparente aurora
tece na fina seda do arrozal
aéreos desenhos de orvalho! Nem lágrima,
nem pérola, nem íris de cristal...
Com que doçura as borboletas brancas
prendem os fios verdes do arrozal
com seus leves laços! Nem dedos, nem pétalas,
nem frio aroma de anis em cristal.
Com que doçura o pássaro imprevisto
de longe tomba no verde arrozal!
Caído céu, flor azul, estrela última:
súbito sussurro e eco de cristal.
Maus uma belíssima escolha!! Amei!!
ResponderEliminarBeijos. Boa noite!
Maria , gosto demais dos poemas de Cecília Meireles .
ResponderEliminarEste que postou foi muito bem escolhido .
Obrigada pela partilha .
Beijos
Esta é a beleza da natureza, tão bem descrita por Cecília Meireles
ResponderEliminarBeijos e bom fim de semana.
Também eu adoro a poesia de Cecília Meireles!
ResponderEliminarBelo e requintado, brilhante como cristal...
Parabéns pela escolha.
Um beijo.
Belíssimo poema de Cecília Meireles.
ResponderEliminarBjs
Um belo poema da Cecília Meireles, aproveito para desejar a continuação de uma boa semana.
ResponderEliminarAndarilhar
Dedais de Francisco e Idalisa
O prazer dos livros
Olá Maria
ResponderEliminarQue bela escolha. Este poema é maravilhoso.
Beijinhos querida
Que bom que tu propagas poesia!
ResponderEliminarA arte anímica da luz sobre o belo
A iluminar o que há de singelo
No derredor e que a alma não via.
A poesia é sonho, pois, Maria!
E o poeta é um polichinelo
Fazendo a palhaçada em falso elo
Entre o hilário e a alma vazia.
Assim, o sombreado faz-se em luz
A iluminar a alma e a conduz
À transcendência dos ditames seus.
Cecília é enorme e por isso faz jus
À luz de minha alma, onde eu a pus
Por ser divina a alma e ser de Deus.
Grande abraço, querida amiga! Laerte.