Um a um, desfolhei os sete véus,
e adormecido o corpo, a alma acordada,
um a um, escalei os sete céus.
Sem limites de tempo nem espaço,
quanto tempo durou minha viagem?
Andei mundos sem dor e sem cansaço,
ficou, em meu lugar, a minha imagem.
Agora, de regresso, cumpro a pena.
Tudo esqueci dessa abismal distância
mas algo é diferente: volto à arena
com uma nova inocência, um gosto a infância.
Serena, com uma paz desconhecida,
aceito, sem revolta, a humana sorte:
viver, da Vida, esta pequena vida,
morrer, da Morte, esta pequena morte.
Maria Fernanda Teles de Castro
Uma escolha magistral!!
ResponderEliminarBeijos. Boa noite!
Não conheço a autora.
ResponderEliminarMas, como gostei imenso do poema, vou informar-me acerca dela.
Penso que merece ser explorada (no bom sentido, é claro! 😄)
Desejo bom Fim-de-semana
Beijinhos
MARIAZITA / A CASA DA MARIQUINHAS
Lindo!! Bela escolha.
ResponderEliminarBjs
Não conheço a poetisa em questão, mas gostei bastante do poema.
ResponderEliminarDe facto, a vida é uma viagem, que tem muitos véus e céus e para percorrê-la levamos tempo, mas se for bem aproveitado, vale a pena.
Beijos, Maria e bom fim de semana.
Belo sentimento na poesia de Maria Fernanda.
ResponderEliminarSensibilidade para poetizar este momento.
Gostei Maria.
Beijo