Se nasce a flor nos prados verdejantes
Ornamentando as orlas do caminho,
Voltam as andorinhas voejantes
Procurando os beirais do antigo ninho.
Adejam em semi-cÍrculos, doidejantes
Buscando o aconchego de um carinho ...
E com as asas ruflando, estonteantes
Chegam se agasalhando de mansinho.
A quem já não mais crê volta a esperança!
Vem a ilusão e os sonhos, a quimera...
Que vão e voltam no passar dos anos...
E como não me foges da lembrança
Quero que voltes como a primavera
Pra florescer meus tristes desenganos.
Bernardina Vilar
In ‘Bom dia, Saudade!’ (1995)
Ornamentando as orlas do caminho,
Voltam as andorinhas voejantes
Procurando os beirais do antigo ninho.
Adejam em semi-cÍrculos, doidejantes
Buscando o aconchego de um carinho ...
E com as asas ruflando, estonteantes
Chegam se agasalhando de mansinho.
A quem já não mais crê volta a esperança!
Vem a ilusão e os sonhos, a quimera...
Que vão e voltam no passar dos anos...
E como não me foges da lembrança
Quero que voltes como a primavera
Pra florescer meus tristes desenganos.
Bernardina Vilar
In ‘Bom dia, Saudade!’ (1995)
"Pra florescer meus tristes desenganos."
ResponderEliminarBom dia de Paz, querida amiga Maria!
Tao linda sua escolha poética!
Tenha uma nova semana abençoada!
Beijinhos com carinho fraterno
Olá Maria, obrigado pelo belo poema. Adoro andorinhas e flores silvestres. Atenciosamente, abraços!
ResponderEliminarPS Uma imagem maravilhosa, realmente maravilhosa!
ResponderEliminarUm soneto -- em medida clássica -- muito belo!
ResponderEliminarBeijinhos
~~~~~~~
Muito lindo, adorei sua partilha com desejos de esperançar. Boa tarde
ResponderEliminarAproveito par convida-la, se possível, da segunda Roda de conversa, Passagem. Deixo o link:
https://pensandoemfamilia.com.br/biblioterapia/2a-roda-de-conversa/