Ah, rosas, não, nem frutos, nem rebentos.
Horta e jardim sobejam nestes versos
De consonâncias velhas e bordões.
Navegante dum espaço que rodeio
(Noutra hora diria que infinito),
É por fome de frutos e de rosas
Que a frouxidão da pele ao osso chega.
Assim árido, e leve, me transformo:
Matéria combustível na caldeira
Que as estrelas ateiam onde passo.
Talvez, enfim, o aço apure e faça
Do espelho em que me veja e redefina.
Jose Saramago de "Os poemas possíveis"
Horta e jardim sobejam nestes versos
De consonâncias velhas e bordões.
Navegante dum espaço que rodeio
(Noutra hora diria que infinito),
É por fome de frutos e de rosas
Que a frouxidão da pele ao osso chega.
Assim árido, e leve, me transformo:
Matéria combustível na caldeira
Que as estrelas ateiam onde passo.
Talvez, enfim, o aço apure e faça
Do espelho em que me veja e redefina.
Jose Saramago de "Os poemas possíveis"
Olá Maria
ResponderEliminarMuito bonito o poema de Jose Saramago
Boa noite e bom final de semana.
Beijos!
Gosto mais da sua prosa...
ResponderEliminarDesejo-lhe um fim de semana muito agradável, amoroso e feliz. Abraço afetuoso. ☘️🌷🕊️🌿🌿
Bom dia, Maria
ResponderEliminarLindo poema, obrigada pelas felicitações no meu blog, gostei muito, abraços.
Poema muito bonito!! Obrigada:)
ResponderEliminarEstou de volta, embora devagar, para as visitas.
.
Vou Vivendo...
.
Beijos, e um bom fim de semana.
Obrigada pelo carinho...
Ah, Maria, como é bom ler e reler Saramago.
ResponderEliminarUm bom domingo!
Beijo,
Los poetas saben lo que puede pasar si la pasión los maneja...Besos.
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