É sempre comovente o pôr do sol
por indigente ou berrante que seja,
mas ainda bem mais comovedor
é o brilho desesperado e derradeiro
que enferruja a planície
quando o último sol ficou submerso.
Dói-nos reter essa luz tensa e clara,
essa alucinação que impõe ao espaço
o medo unânime da sombra
e que pára de súbito
quando notamos como é falsa,
quando acabam os sonhos,
quando sabemos que sonhamos.
Jorge Luís Borges
por indigente ou berrante que seja,
mas ainda bem mais comovedor
é o brilho desesperado e derradeiro
que enferruja a planície
quando o último sol ficou submerso.
Dói-nos reter essa luz tensa e clara,
essa alucinação que impõe ao espaço
o medo unânime da sombra
e que pára de súbito
quando notamos como é falsa,
quando acabam os sonhos,
quando sabemos que sonhamos.
Jorge Luís Borges
Adoro ver e imagens do pôr do sol. Bonita tela. Belo poema
ResponderEliminar.
Saudações poéticas.
.
Poema: “”Pedaços que dividem o coração ””…
.
Gostei muito do poema. Obrigada pela partilha!
ResponderEliminar.
Gostaria de pintar o meu imaginário.
.
Beijos. Uma excelente semana.
Querida Maria,
ResponderEliminarO pôr do sol sempre será uma inspiração para os poetas e para quem acredita no seu poder.
Linda poesia, adorei.
Um abraço!
Gosto muito da poesia erudita de Jorge Luís Borges... Grata por divulgar este poema,,,
ResponderEliminarBjnhs
~~~~~~~~~
Bonito poema.
ResponderEliminarIsabel Sá
Brilhos da Moda