Se cai a noite plácida, serena,
Tão branca de luar — doce magia...
A carícia da brisa torna a cena,
Num requinte envolvente de poesia.
O azul do céu de uma beleza extrema
Povoado de estrelas irradia,
E qual o encantamento de um poema
Faz palpitar sutil melancolia.
No Coração da mata um mocho pia
Rompendo a solidão num tom dolente,
Como um canto de amarga soledade.
E o coração da gente silencia
Porque mais alto que sua voz ardente
Fala a voz merencória da saudade.
Bernardina Vilar
Tão branca de luar — doce magia...
A carícia da brisa torna a cena,
Num requinte envolvente de poesia.
O azul do céu de uma beleza extrema
Povoado de estrelas irradia,
E qual o encantamento de um poema
Faz palpitar sutil melancolia.
No Coração da mata um mocho pia
Rompendo a solidão num tom dolente,
Como um canto de amarga soledade.
E o coração da gente silencia
Porque mais alto que sua voz ardente
Fala a voz merencória da saudade.
Bernardina Vilar

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Excelente Soneto de Bernardina Vilar.
ResponderEliminarA Saudade, é a maior parte da nossa Alma.
Lindo!
Beijo,
SOL da Esteva
La vida nunca es fácil vivirla...más cada quien puede descubrir en donde realmente encontrar el camino verdadero. Abrazos.
ResponderEliminarOlá, querida amiga Maria!
ResponderEliminarA saudade aperta o coração e sai em versos...
Tenha um final de semana abençoado!
Beijinhos fraternos
o cair da tarde sugerindo a proximidade da noite é magico e envolvente . Tudo parece se calar , a natureza silencia em posição de respeito à escuridão que não tarda hchegar . É um momento de introspecção . Abraços
ResponderEliminarHermoso poema, de delicados versos, Maria. Gracias por compartirlo. Un abrazo.
ResponderEliminarQuerida Maria,
ResponderEliminarA saudade é um passado feliz, um momento eternizado na mente que nos trás uma boa lembrança! Esse poema é lindo demais, agradeço por compartilhar.
Um beijo!