A vida é sempre a mesma. Uma rotina.
Há flores despontando, outras morrendo
Há pássaros cantando entre a campina
E há ninho vazio adormecendo.
De luar, há brancura em luz divina,
E noite escura em trevas se envolvendo;
Rio cantarolando. Frio, neblina,
E terra ardendo em brasa se estorcendo.
Há sorrisos, cantares, dor e pranto
Mal divididos. A uns fica a lembrança...
Outros vivem feliz realidade.
Assim decorre a vida. E por encanto
Em cada amanhecer há uma esperança
E em cada pôr-do-sol uma saudade.
Bernardina Vilar
In ‘Bom dia, Saudade!’ (1995)
Há flores despontando, outras morrendo
Há pássaros cantando entre a campina
E há ninho vazio adormecendo.
De luar, há brancura em luz divina,
E noite escura em trevas se envolvendo;
Rio cantarolando. Frio, neblina,
E terra ardendo em brasa se estorcendo.
Há sorrisos, cantares, dor e pranto
Mal divididos. A uns fica a lembrança...
Outros vivem feliz realidade.
Assim decorre a vida. E por encanto
Em cada amanhecer há uma esperança
E em cada pôr-do-sol uma saudade.
Bernardina Vilar
In ‘Bom dia, Saudade!’ (1995)
Olá, querida amiga Maria!
ResponderEliminarGostei muito do final tão deslumbrante sobre a claridade como motivadora da esperança e o.crepúsculo como a vinda da saudade.
É asdim mesmo...
Tenha días abençoados!
es bueno tener la esperanza anidando en el corazón...
ResponderEliminarBuen fin de semana.
Não deixa de ser rotina,
ResponderEliminarA vida que a gente tem.
Aprendemos o que ensina
Amando a Vida também.
Precioso Poema.
Grato pela escolha e partilha.
Beijo,
SOL da Esteva