Sol posto. O sino ao longe dá Trindades
Nas ravinas do monte andam cantando
As cigarras dolentes... E saudades
Nos atalhos parecem dormitando...
É esta a hora em que a suave imagem
Do bem que já foi nosso nos tortura
O coração no peito, em que a paisagem
Nos faz chorar de dor e d'amargura...
É a hora também em que cantando
As andorinhas vão p'lo meio das ruas
Para os ninhos, contentes, chilreando...
Quem me dera também, amor, que fosse
Esta a hora de todas a mais doce
Em que eu unisse as minhas mãos às tuas!...
Florbela Espanca
In ‘O Livro D’ele’ (1915 – 1917)
Nas ravinas do monte andam cantando
As cigarras dolentes... E saudades
Nos atalhos parecem dormitando...
É esta a hora em que a suave imagem
Do bem que já foi nosso nos tortura
O coração no peito, em que a paisagem
Nos faz chorar de dor e d'amargura...
É a hora também em que cantando
As andorinhas vão p'lo meio das ruas
Para os ninhos, contentes, chilreando...
Quem me dera também, amor, que fosse
Esta a hora de todas a mais doce
Em que eu unisse as minhas mãos às tuas!...
Florbela Espanca
In ‘O Livro D’ele’ (1915 – 1917)
Boa noite de domingo, querida amiga Maria!
ResponderEliminarUm bonito poema.
Mãos unidas são força dupla.
Tenha uma nova semana abençoada!
Beijinhos
Los recuerdos se arremolinan , al compas de la belleza de lo que nos da la naturaleza para seguir sintiendo el amor a pesar de la ausencia.
ResponderEliminarAbrazos.
Precioso poema tierno, Maria, acompañado de un hermoso paisaje. Me encantó. Un abrazo.
ResponderEliminarSempre romântica e amorosa...
ResponderEliminarAplaudo a apresentação.
Abraço
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