Jogo a minha rede no mar da vida e às vezes, quando a recolho, descubro que ela retorna vazia. Não há como não me entristecer e não há como desistir. Deixo a lágrima correr, vinda das ondas que me renovam, por dentro, em silêncio: dor que não verte, envenena. O coração marejado, arrumo, como posso, os meus sentimentos. Passo a limpo os meus sonhos. Ajeito, da melhor forma que sei, a força que me move. Guardo a minha rede e deixo o dia dormir.
Com toda a tristeza pelas redes que voltam vazias, sou corajosa o bastante para não me acostumar com essa ideia. Se gente não fosse feita pra ser feliz, Deus não teria caprichado tanto nos detalhes. Perseverança não é somente acreditar na própria rede. Perseverança é não deixar de crer na capacidade de renovação das águas.
Hoje, o dia pode não ter sido bom, mas amanhã será outro mar. E eu estarei lá na beira da praia de novo.
Ana Jácomo
Com toda a tristeza pelas redes que voltam vazias, sou corajosa o bastante para não me acostumar com essa ideia. Se gente não fosse feita pra ser feliz, Deus não teria caprichado tanto nos detalhes. Perseverança não é somente acreditar na própria rede. Perseverança é não deixar de crer na capacidade de renovação das águas.
Hoje, o dia pode não ter sido bom, mas amanhã será outro mar. E eu estarei lá na beira da praia de novo.
Ana Jácomo
Boa tarde de primavera, querida amiga Maria!
ResponderEliminarPrecisava ler um poema assim hoje.
Até compartilhei com meu padrinho. Muito obrigada pela exvebte partilha.
Tenha dias abençoados!
Beihinhos com carinho fraterno
Así es, estimada Maria, la perseverancia es lo más importante para lograr algún deseo, algún sueño que tenemos en el corazón. Linda prosa nos compartiste. Un abrazo.
ResponderEliminarDeixo a lágrima correr............. Também escrevi sobre esse género.
ResponderEliminarBonita publicação que gostei de ver e ler.
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Saudações poéticas e amigas
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Muito bonito, amiga!
ResponderEliminarQue assim seja. Há que persistir e acreditar.
Beijinhos.