Amanhecer
Floresce, na orilha da campina,
esguio ipê
de copa metálica e esterlina.
Das mil corolas,
saem vespas, abelhas e besouros,
polvilhados de ouro,
a enxamear no leste, onde vão pousando
nas piritas das acácias amarelas.
Dos charcos frios
sobem a caçá-los redes longas,
lentas e rasgadas de neblina.
Nuvens deslizam, despetaladas,
e altas, altas,
garças brancas planam.
Dançam fadas alvas,
cantam almas aladas,
na taça ampla,
na prata lavada,
na jarra clara da manhã...
Guimarães Rosa
Floresce, na orilha da campina,
esguio ipê
de copa metálica e esterlina.
Das mil corolas,
saem vespas, abelhas e besouros,
polvilhados de ouro,
a enxamear no leste, onde vão pousando
nas piritas das acácias amarelas.
Dos charcos frios
sobem a caçá-los redes longas,
lentas e rasgadas de neblina.
Nuvens deslizam, despetaladas,
e altas, altas,
garças brancas planam.
Dançam fadas alvas,
cantam almas aladas,
na taça ampla,
na prata lavada,
na jarra clara da manhã...
Guimarães Rosa
Tela e poema deslumbrantes. Grato pela simpática partilha.
ResponderEliminar.
Feliz fim de semana… cumprimentos cordiais.
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Pensamentos e Devaneios Poéticos
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Uma excelente escolha!! Obrigada pela partilha! :)
ResponderEliminar.
São teus dedos, a tua melhor expressão...
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Beijo, e um bom fim de semana.
Guimarães Rosa, perfeita escolha.
ResponderEliminarBom final de semana.
Beijo!
Un poema lleno de calma e iluminado paisaje encantado.
ResponderEliminarAbrazos.
É um excelente poeta...
ResponderEliminarGrata por o publicar...
Beijinhos
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