Eu canto no crepúsculo... A Tristeza
recorda-me longínqua aspiração,
na qual pressinto a imagem da beleza
que os meus olhos, um dia, alcançarão...
A paisagem, na sombra, sonha e reza...
Seu vulto é de fantástica visão.
Dir-se-á que a empedernida Natureza tem lágrimas a arder o coração.
E canto a minha mágoa; vou cantando...
E vou, saudoso e pálido, ficando
mais distante de mim, mais para além...
Nesta melancolia, que é chorar
sem lágrimas, eu vivo a meditar
no que me prende... a terra, o céu, alguém?
as ilusões da minha mocidade.
Teixeira de Pascoaes
recorda-me longínqua aspiração,
na qual pressinto a imagem da beleza
que os meus olhos, um dia, alcançarão...
A paisagem, na sombra, sonha e reza...
Seu vulto é de fantástica visão.
Dir-se-á que a empedernida Natureza tem lágrimas a arder o coração.
E canto a minha mágoa; vou cantando...
E vou, saudoso e pálido, ficando
mais distante de mim, mais para além...
Nesta melancolia, que é chorar
sem lágrimas, eu vivo a meditar
no que me prende... a terra, o céu, alguém?
as ilusões da minha mocidade.
Teixeira de Pascoaes
Bom sábado de paz, querida amiga Maria!
ResponderEliminarO crepúsculo gera mesmo nostalgia de saudade do dia ou de alguém.
Lindo poema!
Tenha um final de semana abençoado!
Beijinhos
A escolha do poema é maravilhoso!:))
ResponderEliminar.
Não quero o silêncio nem a solidão...
Beijos. Votos de um excelente fim de semana!
Gosto muito da obra deste Poeta.
ResponderEliminarO 'post 'está lindo e ele merece.
Feliz domingo. Beijos
~~~~~~
O quadro adequa-se muito bem nas imagens transmitidas pelo poeta. A serenidade vesperal do entardecer é também um convite à reflexão que o autor tão bem expressa.
ResponderEliminarTriste mas belo.
Abraço de amizade.
Juvenal Nunes
Lindo quadro e poema escolhido. Gostei muito. grata pela partilha, bjsss
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