Caem as folhas
mortas sobre o lago;
Na penumbra outonal, não sei quem tece
As rendas do silêncio... Olha, anoitece!
- Brumas longínquas do País do Vago...
Veludos a ondear... Mistério mago...
Encantamento... A hora que não esquece,
A luz que a pouco e pouco desfalece,
Que lança em mim a bênção dum afago...
Outono dos crepúsculos doirados,
De púrpuras, damascos e brocados!
- Vestes a terra inteira de esplendor!
Outono das tardinhas silenciosas,
Das magníficas noites voluptuosas
Em que eu soluço a delirar de amor...
Na penumbra outonal, não sei quem tece
As rendas do silêncio... Olha, anoitece!
- Brumas longínquas do País do Vago...
Veludos a ondear... Mistério mago...
Encantamento... A hora que não esquece,
A luz que a pouco e pouco desfalece,
Que lança em mim a bênção dum afago...
Outono dos crepúsculos doirados,
De púrpuras, damascos e brocados!
- Vestes a terra inteira de esplendor!
Outono das tardinhas silenciosas,
Das magníficas noites voluptuosas
Em que eu soluço a delirar de amor...
Boa tarde de outono, querida amiga Maria!
ResponderEliminarO Amor fica latente no friozinho aconchegante.
Muito bonito o poema da Florbela.
Tenha dias abençoados!
Bjm carinhoso e fraterno
Olá Maria
ResponderEliminarFlorbela Espanca nada a comentar, gosto muito de seus poemas, às vezes até me identifico com eles.
Outono é tudo isso e mais um pouco.
Gosto da estação, gosto das folhas coloridas que caem o chão
Boa semana
Beijo
Fico rendida aos Poemas Sesta Poetisa! Obrigada pela partilha!
ResponderEliminar--
Um rosto sombrio...
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Beijo e uma excelente semana.
Um dos sonetos mais sensuais de Florbela. Também gosto muito muito dele.
ResponderEliminarUma decoração muito bela, num 'post' muito apelativo...
Boa semana. Tudo pelo melhor. Abraço amigo.
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