O mar jaz. Gemem em segredo os ventos
Em Éolo cativos,
Apenas com as pontas do tridente
Franze as águas Neptuno,
E a praia é alva e cheia de pequenos
Brilhos sob o sol claro.
Eu quisera, Neera, que o momento,
Que ora vemos, tivesse
O sentido preciso de uma frase
Visível nalgum livro.
Assim verias que certeza a minha
Quando sem te olhar digo
Que as cousas são o diálogo que os deuses
Brincam tendo connosco.
Se esta breve ciência te coubesse,
Nunca mais julgarias
Ou solene ou ligeira a clara vida,
Mas nem leve nem grave,
Nem falsa ou certa, mas assim, divina
E plácida, e mais nada.
Ricardo Reis, "Odes"
Heterónimo de Fernando Pessoa
Em Éolo cativos,
Apenas com as pontas do tridente
Franze as águas Neptuno,
E a praia é alva e cheia de pequenos
Brilhos sob o sol claro.
Eu quisera, Neera, que o momento,
Que ora vemos, tivesse
O sentido preciso de uma frase
Visível nalgum livro.
Assim verias que certeza a minha
Quando sem te olhar digo
Que as cousas são o diálogo que os deuses
Brincam tendo connosco.
Se esta breve ciência te coubesse,
Nunca mais julgarias
Ou solene ou ligeira a clara vida,
Mas nem leve nem grave,
Nem falsa ou certa, mas assim, divina
E plácida, e mais nada.
Ricardo Reis, "Odes"
Heterónimo de Fernando Pessoa
Solo un Dios existe que mueve todas las cosas de su creación.
ResponderEliminarAbrazos.
Bom dia de sábado, querida amiga Maria!
ResponderEliminarO mar sagrado inspira belos poemas.
Que seu Dia seja de descanso do trabalho que dignifica!
Tenha um ótimo Feriado!
Beijinhos carinhosos e fraternos
Um poema tão bonito este poema. Obrigada pela partilha! :))
ResponderEliminar~~
Coisas de uma Vida
~
Beijo, e um excelente fim de semana.
Olá Maria
ResponderEliminarBelíssimo poema
Eu amo o mar, e todos os seus mistérios
Sua calma, sua fúria
Bom final de semana
Beijos