Só Schumann, meu Amor! Serenidade...
Não assustes os sonhos... Ah!, não varras
As quimeras... Amor, senão esbarras
Na minha vaga imaterialidade...
Liszt, agora, o brilhante; o piano arde...
Beijos alados... ecos de fanfarras...
Pétalas dos teus dedos feito garras...
Como cai em pó de oiro o ar da tarde!
Eu olhava para ti... “É lindo! Ideal!”
Gemeram nossas vozes confundidas.
- Havia rosas cor-de-rosa aos molhos –
Falavas de Liszt e eu... da musical
Harmonia das pálpebras descidas,
Do ritmo dos teus cílios sobre os olhos..
Florbela Espanca
In ‘Reliquiae’
Não assustes os sonhos... Ah!, não varras
As quimeras... Amor, senão esbarras
Na minha vaga imaterialidade...
Liszt, agora, o brilhante; o piano arde...
Beijos alados... ecos de fanfarras...
Pétalas dos teus dedos feito garras...
Como cai em pó de oiro o ar da tarde!
Eu olhava para ti... “É lindo! Ideal!”
Gemeram nossas vozes confundidas.
- Havia rosas cor-de-rosa aos molhos –
Falavas de Liszt e eu... da musical
Harmonia das pálpebras descidas,
Do ritmo dos teus cílios sobre os olhos..
Florbela Espanca
In ‘Reliquiae’

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Musica, poesia y rosas... puede haber algo mas bello? noooo.
ResponderEliminarBeijos, querida Maria.
Maria, hermoso post.
ResponderEliminarHermoso poema con bellas imágenes, me gustan las rosas, los poema y la música.
Maravilloso.
Que pases un hermoso y feliz día.
Besos bella
As poesias de Florbela Espanca são encantadoras!
ResponderEliminarBeijos!
Florbela Espanca, minha musa dizendo que
ResponderEliminar"[...]Gemeram nossas vozes confundidas.[...]"
num Soneto de melodia imparável.
Obrigado, Maria, por trazeres á frente, este Soneto poeticamente musical.
Beijo,
SOL da Esteva
É realmente um belo soneto, de métrica clássica,
ResponderEliminarestilo em que Florbela Espanca brilhou.
Dias bons e felizes.
Um abraço, estimada Maria.
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Gracias Maria bella por visitar mi blog, que pases un hermoso y feliz fin de semana.
ResponderEliminarBesos bella