Indomável, invencível, arrogante
Como um rio a correr vertiginoso
Não te condóis nem mesmo por instante
Aos clamores de um coração choroso.
Passageiro do mundo, incessante,
Num desafio bruto, desdenhoso,
Vais rasgando num gesto delirante
As entranhas da vida, impetuoso.
Conduzindo aos abismos do passado
Tudo quanto te surge no caminho,
Ó Tempo, não conheces a piedade!
Nada te faz parar. No triste fado
De não retroceder, seguir sozinho,
Só quem te faz deter é a Saudade.
Bernardina Vilar
Como um rio a correr vertiginoso
Não te condóis nem mesmo por instante
Aos clamores de um coração choroso.
Passageiro do mundo, incessante,
Num desafio bruto, desdenhoso,
Vais rasgando num gesto delirante
As entranhas da vida, impetuoso.
Conduzindo aos abismos do passado
Tudo quanto te surge no caminho,
Ó Tempo, não conheces a piedade!
Nada te faz parar. No triste fado
De não retroceder, seguir sozinho,
Só quem te faz deter é a Saudade.
Bernardina Vilar
Olá, querida amiga Maria!
ResponderEliminarRealmente a saudade para o tempo...
Ele não se deixa parar por mais nada.
Tenha dias abençoados!
Beijinhos
A saudade... essa palavra tão enraizada no ser humano. Soneto muito bonito que amei ler.
ResponderEliminarCumprimentos poéticos
Nadie puede manejar el tiempo, estamos a su ,merced...abrazo
ResponderEliminarO tempo é impiedoso e leva tudo como um tufão.
ResponderEliminarBelo soneto neste tempo de uma dura saudade.
Bela partilha Maria.
Bjs