Contemplo o lago mudo
Que uma brisa estremece.
Não sei se penso em tudo
Ou se tudo me esquece.
O lago nada me diz,
Não sinto a brisa mexê-lo
Não sei se sou feliz
Nem se desejo sê-lo.
Trémulos vincos risonhos
Na água adormecida.
Por que fiz eu dos sonhos
A minha única vida?
Que uma brisa estremece.
Não sei se penso em tudo
Ou se tudo me esquece.
O lago nada me diz,
Não sinto a brisa mexê-lo
Não sei se sou feliz
Nem se desejo sê-lo.
Trémulos vincos risonhos
Na água adormecida.
Por que fiz eu dos sonhos
A minha única vida?
Linda poesia.
ResponderEliminarArthur Claro
http://www.arthur-claro.blogspot.com
Hi Maria.
ResponderEliminarWonderful card you have made.
Beautiful poem.
Groettie from Patricia.
A gravura é muito linda, Maria e o célebre
ResponderEliminarpoema de Pessoa é tão íntimo, tão verdadeiro
em relação ao autor...
Uma excelente despedida de Verão...
Abraço amistoso.
~~~~
Uma escolha soberba!! Amei!!
ResponderEliminarA lacuna na inspiração
Beijos e uma excelente semana.
Bonito poema e uma bela imagem.
ResponderEliminarIsabel Sá
Brilhos da Moda
Olá, Maria, nessas de navegar sem rumo por esses mares da internet, acabei chegando ao teu blogue, e logo me deparei com o Pessoa e essa pergunta ao final do poema. Voltarei mais vezes, um abraço
ResponderEliminarSimples e Belos....,é Pessoa...
ResponderEliminarBeijo