essa coisa que chamam vida
é mala difícil de se carregar
pé na estrada,
nem sempre o que carrego comigo
é tudo aquilo que eu posso dar
tem dias que levo sonhos
tem dias que levo pesar
o que levo nos olhos
é o que eu ainda tenho para sonhar
tem dias que levo nuvens
tem dias que levo o mar
essa coisa que chamam vida
nem sempre é barco fácil de se levar...
velas ao vento,
o que carrego na mala
é o que eu tenho para dar
tem noites que levo o sol
tem dias que levo o luar
porque essa coisa que chamam vida
tem o movimento das águas do mar
tem dias que o poema cai na rede
tem dias que o ponteiro das horas não sai do lugar
por isso tem vezes que recolho as velas
e o que carrego nos olhos
é só o que tenho para dar
tem dias que levo meu sorriso mais belo
tem dias que levo a dor dos rios
que não alcançam o mar.
é mala difícil de se carregar
pé na estrada,
nem sempre o que carrego comigo
é tudo aquilo que eu posso dar
tem dias que levo sonhos
tem dias que levo pesar
o que levo nos olhos
é o que eu ainda tenho para sonhar
tem dias que levo nuvens
tem dias que levo o mar
essa coisa que chamam vida
nem sempre é barco fácil de se levar...
velas ao vento,
o que carrego na mala
é o que eu tenho para dar
tem noites que levo o sol
tem dias que levo o luar
porque essa coisa que chamam vida
tem o movimento das águas do mar
tem dias que o poema cai na rede
tem dias que o ponteiro das horas não sai do lugar
por isso tem vezes que recolho as velas
e o que carrego nos olhos
é só o que tenho para dar
tem dias que levo meu sorriso mais belo
tem dias que levo a dor dos rios
que não alcançam o mar.
Ademir António Bacca
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