Todo dia, na fimbria do horizonte
Surge a aurora num sonho embevecido;
Abre-se a flor que expande junto à fonte
Um perfume de amor apetecido.
Mas se o galho tristonho pende a fronte
Acobertando o ninho adormecido
No véu da noite, aconchegando o monte
Chega o crepúsculo em sombras envolvido.
Assim é a vida: flor desabrochada...
Imagem da esperança despertada
Da aurora à luz, de nívea claridade.
E como o berço onde adormece o dia,
No momento de paz da “Ave Maria”.
Esta vida é crepúsculo. É Saudade.
Bernardina Vilar
Surge a aurora num sonho embevecido;
Abre-se a flor que expande junto à fonte
Um perfume de amor apetecido.
Mas se o galho tristonho pende a fronte
Acobertando o ninho adormecido
No véu da noite, aconchegando o monte
Chega o crepúsculo em sombras envolvido.
Assim é a vida: flor desabrochada...
Imagem da esperança despertada
Da aurora à luz, de nívea claridade.
E como o berço onde adormece o dia,
No momento de paz da “Ave Maria”.
Esta vida é crepúsculo. É Saudade.
Bernardina Vilar
Poema lindo, maravilhoso, que arrepia a pela ao ler. Gostei muito.
ResponderEliminar*
Um domingo feliz com um abracinho
Uma belíssima escola poética! Adorei :)
ResponderEliminar.
EMOÇÕES...
Beijos e uma ótima semana.
Não conhecia a autora...
ResponderEliminarGostei desta poesia leve e romântica.
Dias amenos e risonhos.
Beijinho, estimada Maria.
====
Querida amiga, precioso poema, delicado y romántico, eres una gran poeta.
ResponderEliminarAbrazos y te dejo un beso, que tengas un feliz día
Querida Maria,
ResponderEliminarQue lindo esse trecho "Assim é a vida: flor desabrochada...", realmente é exatamente isso. O poema que nos compartilha é delicado, sutil e bonito como aurora e o crepúsculo.
Um beijo!