Repousei minhas rosas andarilhas
numa ilha de agaves sem encanto
um deserto enfeitado de gravilhas
em vias de morrer de desencanto.
Com amor infinito a flor-do-campo
abraçou minhas rosas como filhas
do pólen que gerou o terno canto
do pranto ritmado em redondilhas.
Enquanto havia pausa obrigatória,
julgava que estivesse na memória
esse destino de seguir em frente.
Não só! Eu sou o espírito da rosa
que exalta essa paixão misteriosa
que por amor revive para sempre!
Afonso Estebanez
numa ilha de agaves sem encanto
um deserto enfeitado de gravilhas
em vias de morrer de desencanto.
Com amor infinito a flor-do-campo
abraçou minhas rosas como filhas
do pólen que gerou o terno canto
do pranto ritmado em redondilhas.
Enquanto havia pausa obrigatória,
julgava que estivesse na memória
esse destino de seguir em frente.
Não só! Eu sou o espírito da rosa
que exalta essa paixão misteriosa
que por amor revive para sempre!
Afonso Estebanez
Maravilhoso de ler. Grato pela gentil partilha.
ResponderEliminarCumprimentos poéticos
Bom.domingo outonal, querida amiga Maria!
ResponderEliminar"Com amor infinito a flor-do-campo
abraçou minhas rosas como filhas".
Um lindo poema. Adorei o abraço da Flor do Campo nas rosas...
Tenha uma nova estavao abençoada!
Beijinhos
É, de facto, um belo soneto em estilo clássico, bem rimado e ritmado.
ResponderEliminarGostei de ler. Agradeço.
Beijinhos
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En todo hay belelza, y cualquier flor se dona al buen amor...Abrazo.
ResponderEliminarObrigada por dar a conhecer este autor! Gosto do poema! Bj
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