Oh mar eterno sem fundo,
Sem fim
Oh mar de túrbidas vagas,
Oh mar!
De ti e das bocas do mundo
A mim
Só me vem dores e pragas,
Oh mar!
Sem fim
Oh mar de túrbidas vagas,
Oh mar!
De ti e das bocas do mundo
A mim
Só me vem dores e pragas,
Oh mar!
Que mal te fiz,oh mar, oh mar
Que ao ver-me pões-te a arfar, a arfar
Quebrando as ondas tuas
De encontro às rochas nuas
Suspende a zanga um momento
Escuta
A voz do meu sofrimento
Na luta
Que o amor acende em meu peito
Desfeito
De tanto amar e penar, oh mar!
Que até parece oh mar, oh mar
Um coração a arfar, a arfar
Em ondas pelas fráguas
Quebrando as suas máguas
Dá-me notícias do meu amor, Amor
Que um dia os ventos do céu, Oh dor!
Nos seus braços furiosos
Levaram
E ao meu sorriso, invejosos,
Roubaram
Não mais voltou ao lar, ao lar
Não mais o vi oh mar, oh mar
Mar fria sepultura
Desta minha alma escura
Roubaste-me a luz querida
Do amor,
E me deixaste sem vida
No horror
Oh alma da tempestade
Amansa,
Não me leves a saudade
E a esperança
Que esta saudade, é quem, é quem
Me ampara tão fiel, fiel
É como a doce mãe
Suavíssima e cruel
Mas mágoas
Que agita
Meu infeliz coração,
Bendita,
Bendita seja a esperança
Que ainda
Lá me promete a bonança
Tão linda!
Un bello poema María. La mar no conoce de debilidades ni de estabilidad emocional, la mar siempre es dura y traicionera.
ResponderEliminarUn fuerte abrazo y buen fin de semana.
Muito obrigada pela partilha do poema!! :)
ResponderEliminar-
Dedico meu brinde, ao verbo amar.
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Beijo e um excelente fim de semana
Gostei e conhecer o autor e o poema...
ResponderEliminarQuem vive em Brava, vive numa jangada sobre o mar...
Soube agora que a sua pracinha tem o nome deste poeta...
Ótima punlicação...
Bom domingo. Beijinho
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Olá Maria
ResponderEliminarMuito bonito
É gratificante mirar o mar e para ele cantar
Beijo e feliz semana