A minha mocidade
há muito pus
No tranquilo
convento da tristeza;
Lá passa dias,
noites, sempre presa,
Olhos fechados,
magras mãos em cruz...
Lá fora, a Noite,
Satanás, seduz!
Desdobra-se em
requintes de Beleza...
E como um beijo
ardente a Natureza...
A minha cela é
como um rio de luz...
Fecha os teus
olhos bem! Não vejas nada!
Empalidece mais!
E, resignada,
Prende os teus
braços a uma cruz maior!
Gela ainda a
mortalha que te encerra!
Enche a boca de
cinzas e de terra
Ó minha mocidade
toda em flor!
Poderoso! Amo os poemas desta Poetisa!
ResponderEliminarA criança que não sonhava ser escritora. [Poetizando e Encantando]
Beijo e um excelente dia!
Uma das minhas poetas preferidas, é dramática, mas o mundo é assim, para uns mais, outros menos.
ResponderEliminarUm beijo, Maria, um ótimo fim de semana.
Acho já haver referido que a Florbela Espanca é a minha Musa e, também, fonte de inspiração. Bom haveres recordadoeste Poema.
ResponderEliminarBeijo
SOL
Grato pelo seu comentario no meu blog que tenta ser de poesia mas, como todos os bloguistas, aqui vamos escrevendo para libertar a alma, sentir os sonhos e sobretudo sermos felizes.
ResponderEliminarUn saludo desde Almería España
ResponderEliminarRever e reler faz bem ao sentimento.
ResponderEliminarBeijo
SOL