não te lamento:
embarco a vida
no pensamento,
busco a alvorada
do sonho isento,
puro e sem nada,
- rosa encarnada,
intacta, ao vento.
Noite perdida,
noite encontrada,
morta, vivida,
e ressuscitada...
Asa da lua
quase parada,
mostra-me a sua
sombra escondida,
que continua
a minha vida
num chão profundo!
- raiz prendida
a um outro mundo.
Rosa encarnada
do sonho isento,
muda alvorada
que o pensamento
deixa confiada
ao tempo lento...
Minha partida,
minha chegada,
é tudo vento...
Ai da alvorada!
Noite perdida,
noite encontrada...
Cecília Meireles
Amei este poema. Bom gosto na escolha! :)
ResponderEliminarRedopio em frente ao teu olhar ...
Beijos. Boa noite
Olá! Boa noite!
ResponderEliminarNeste mundo virtual encontramos de tudo, mas o seu blog é maravilhoso, vale a pena seguir e já estou ficando, com certeza voltarei mais vezes.
Criamos um blog para nossa escola- RAIMUNDO HONÓRIO, recém-nascido, mas será um prazer ter você seguindo e nos impulsionando com este trabalho virtual que estamos organizando no nosso cantinho que também é de todos!
Tenha um fim de semana feliz e abençoado. Abraços.
Primoroso este Poema de Cecília Meireles.
ResponderEliminarBeijo
SOL
Cecília Meireles tem poemas lindos. E este é um deles. As noites nunca são perdidas. Muitas vezes são encontradas.
ResponderEliminarBeijinhos e bfds, Maria.
É um encanto (encantamento) este poema de Cecília Meireles. A poetisa está por tudo e faz do sofrimento o ponto de partida da esperança. Muito bem articulada esta pirueta de reconversão das suas penas sentidas em sentidos vislumbres de possibilidade. Gostei muito, Maria.
ResponderEliminarBeijos.
Cecília Meireles, sempre me inspirou e encantou! Obrigada pela partilha.
ResponderEliminarBeijinhos e votos de bom fim de semana.
Um encanto de poema e imagem que o ilustra, parabéns pelo bom gosto!
ResponderEliminarBeijos e feliz semana!
Belíssimo poema.Um abraço.
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