Qual tem a borboleta por costume,
que, enlevada na luz da acesa vela,
dando vai voltas mil, até que nela
se queima agora, agora se consume;
tal eu correndo vou ao vivo lume
desses olhos gentis, Aónia bela;
e abraso-me, por mais que com cautela
livrar-me a parte racional presume.
Conheço o muito a que se atreve a vista,
o quanto se levanta o pensamento,
o como vou morrendo claramente.
Porém, não quer Amor que lhe resista,
nem a minha alma o quer; que em tal tormento,
qual em glória maior, está contente.
Luís Vaz de Camões
que, enlevada na luz da acesa vela,
dando vai voltas mil, até que nela
se queima agora, agora se consume;
tal eu correndo vou ao vivo lume
desses olhos gentis, Aónia bela;
e abraso-me, por mais que com cautela
livrar-me a parte racional presume.
Conheço o muito a que se atreve a vista,
o quanto se levanta o pensamento,
o como vou morrendo claramente.
Porém, não quer Amor que lhe resista,
nem a minha alma o quer; que em tal tormento,
qual em glória maior, está contente.
Luís Vaz de Camões
Hi Maria.
ResponderEliminarBeautiful card with beautiful text.
Groettie from Patricia.
Excelente, maravilhoso:))
ResponderEliminarHoje, do Gil António;
Bjos
Votos de um óptimo Sábado
Não lhe conhecia este espaço tão agradável!! Amei
ResponderEliminarA serenidade do paraíso encantado. (Poetizando e Encantando)
Beijo e um excelente fim de semana
Hello Maria,
ResponderEliminarReally a beautiful picture of the butterfly and butterflies.
It does something to me. I did read but could not continue.
Warm hugs
como el amor
ResponderEliminarmariposa de estación...pero deja huellas