A hora da partida soa quando
Escurece o jardim e o vento passa,
Estala o chão e as portas batem, quando
A noite cada nó em si deslaça.
A hora da partida soa quando
as árvores parecem inspiradas
Como se tudo nelas germinasse.
Soa quando no fundo dos espelhos
Me é estranha e longínqua a minha face
E de mim se desprende a minha vida.
Escurece o jardim e o vento passa,
Estala o chão e as portas batem, quando
A noite cada nó em si deslaça.
A hora da partida soa quando
as árvores parecem inspiradas
Como se tudo nelas germinasse.
Soa quando no fundo dos espelhos
Me é estranha e longínqua a minha face
E de mim se desprende a minha vida.
Tão lindo e tão triste. Leio e releio. Comovo-me. Obrigada.
ResponderEliminarMAria
ResponderEliminarSempre que leio um poema de Sofia de Mello Breyner Andersen, reflicto no seu pensamento.
Quanto a mim, o pior passou, obrigado.
Beijos
Nossa! Quão profundo escreve
ResponderEliminaressa moça, gente.
Beijos, M. Rodrigues e bom
dia. Ah, "tô" te seguindo...
silvioafonso
.
Um bonito poema.
ResponderEliminarOi Maria,
ResponderEliminarQue linda poesia!
Fiquei emocionada
Beijos no coração
Lua Singular