A Flor do Sonho, alvíssima, divina,
Miraculosamente abriu em mim,
Como se uma magnólia de cetim
Fosse florir num muro todo em ruína.
Pende em meu seio a haste branda e fina
E não posso entender como é que, enfim,
Essa tão rara flor abriu assim! ...
Milagre ... fantasia ... ou, talvez, sina ...
Ó Flor que em mim nasceste sem abrolhos,
Que tem que sejam tristes os meus olhos
Se eles são tristes pelo amor de ti?! ...
Desde que em mim nasceste em noite calma,
Voou ao longe a asa da minha’alma
E nunca, nunca mais eu me entendi ...
Florbela Espanca
Miraculosamente abriu em mim,
Como se uma magnólia de cetim
Fosse florir num muro todo em ruína.
Pende em meu seio a haste branda e fina
E não posso entender como é que, enfim,
Essa tão rara flor abriu assim! ...
Milagre ... fantasia ... ou, talvez, sina ...
Ó Flor que em mim nasceste sem abrolhos,
Que tem que sejam tristes os meus olhos
Se eles são tristes pelo amor de ti?! ...
Desde que em mim nasceste em noite calma,
Voou ao longe a asa da minha’alma
E nunca, nunca mais eu me entendi ...
Florbela Espanca
Olá, querida amiga Maria!
ResponderEliminarUm poema emocionante.
A flor do sonho... Lindo!
Tenha um outono abençoado!
Beijinhos fraternos
Minha querida Florbela! Exímia sonetista da nostalgia e do meu Alentejo!
ResponderEliminarAdorei lê-la aqui!
Um beijinho
Olá Maria,
ResponderEliminarvc é esmerada curadora de belezas poéticas. Teu blog é verdadeira galeria de encantamentos.
Sou fã ardorosa da Florbela. Sua obra é primorosa!
Este poema é muito lindo!
Feliz Outono!
Bjsssss
De esos sueños nace algo nuevo...abrazos.
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