Irás... eu ficarei folha, sem dono,
Dispersa e então levada pelo vento,
Tu verás que ainda mesmo ao abandono
eu saberei calar o meu tormento.
E quando a folha morta, tão sem dono,
For levada daqui, num desalento,
Há de levar para velar-lhe o sono
A saudade de ti - único alento -
Hei de sonhar um turbilhão de versos...
E hei de juntar os que já estão dispersos
Como cinzas desfeitas sem calor...
E quando a primavera trouxer lírios,
Acenderei dois sonolentos círios.
E rezarei por ti, por nosso amor!
Lausimar Laus
Dispersa e então levada pelo vento,
Tu verás que ainda mesmo ao abandono
eu saberei calar o meu tormento.
E quando a folha morta, tão sem dono,
For levada daqui, num desalento,
Há de levar para velar-lhe o sono
A saudade de ti - único alento -
Hei de sonhar um turbilhão de versos...
E hei de juntar os que já estão dispersos
Como cinzas desfeitas sem calor...
E quando a primavera trouxer lírios,
Acenderei dois sonolentos círios.
E rezarei por ti, por nosso amor!
Lausimar Laus
Olá, querida amiga Maria!
ResponderEliminarBonito o final do poema, muito bonito.
Sonhar com um turbilhão de versos é um lindo momento onírico.
Tenha um domingo abençoado!
Beijinhos
Belíssimo poema!!
ResponderEliminar.
AGITAÇÃO...
Beijos e uma ótima semana
Precioso poema, estimada Maria. Versos muy tristes. Un abrazo.
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