Esvai-se a luz do sol lá no infinito...
A terra inteira cobra-se de luto
Mas as estrelas num piscar bendito
Vão fazendo o clarão do seu reduto.
Por entre as sombras, pressuroso, aflito
Joga-se o rio no penhasco abrupto
Da ave noturna o estridente grito
Corta o silêncio a estrondar de súbito.
Depois a terra dorme. E de mansinho
A lua surge. E pelo seu caminho
Vai desfazendo o crepe dos negrumes.
E a. serra, de luar acobertada,
De pouco em pouco vai ficar bordada
Com um turbilhão de luz de vagalumes.
Bernardina Vilar
A terra inteira cobra-se de luto
Mas as estrelas num piscar bendito
Vão fazendo o clarão do seu reduto.
Por entre as sombras, pressuroso, aflito
Joga-se o rio no penhasco abrupto
Da ave noturna o estridente grito
Corta o silêncio a estrondar de súbito.
Depois a terra dorme. E de mansinho
A lua surge. E pelo seu caminho
Vai desfazendo o crepe dos negrumes.
E a. serra, de luar acobertada,
De pouco em pouco vai ficar bordada
Com um turbilhão de luz de vagalumes.
Bernardina Vilar
¡Qué precioso poema, María, acompañado de aquella bella pintura! Todo un arte que me encantó. Un abrazo grande.
ResponderEliminarLas cosas de la vida misma...luz y sombra y nueva luz...
ResponderEliminarBom dia, Maria
ResponderEliminarLindo poema e imagem, um forte abraço.