Toda história tem seu texto
tem seu pretexto e pronúncia.
Tem seu remorso, seu sexto
sentido de arte e denúncia.
Tem um sujeito que a escolhe
que se encolhe e se confunde:
um lugar que sempre a tolhe
qui tollis peccata mundi.
Tem sua forma em processo,
tem seu recesso e cansaço,
e tem seu topo de excesso
no ponto extremo do escasso.
Tem sua língua felpuda,
a voz aguda e afetada.
R tem a essência que muda
e permanece, calada.
Toda história tem seu preço,
tem seu começo e seu dito.
É só virar pelo avesso,
ler o que está subscrito.
Gilberto Mendonça Teles
tem seu pretexto e pronúncia.
Tem seu remorso, seu sexto
sentido de arte e denúncia.
Tem um sujeito que a escolhe
que se encolhe e se confunde:
um lugar que sempre a tolhe
qui tollis peccata mundi.
Tem sua forma em processo,
tem seu recesso e cansaço,
e tem seu topo de excesso
no ponto extremo do escasso.
Tem sua língua felpuda,
a voz aguda e afetada.
R tem a essência que muda
e permanece, calada.
Toda história tem seu preço,
tem seu começo e seu dito.
É só virar pelo avesso,
ler o que está subscrito.
Gilberto Mendonça Teles
Mais palavras para quê!. Poema deslumbrante.
ResponderEliminarTenha um domingo feliz
Uma escolha perfeita! Obrigada. Maria! :)
ResponderEliminar-
Mundo ao contrário ...
-
Beijos e um excelente Domingo
Olá, Maria!
ResponderEliminarEspero que a Maria, marido, filhos e netos estejam de saúde e longe da Covid-19. Eu estou bem e em casa há um mês e meio.
Não conheço este poeta, que tem muito jeito para andar "às voltas" com a palavra história. De facto, nem toda a história consta na História, mas toda a história escrita parece subscrita.
Beijos, saúde e cuidem-se!