Ó rosas que
baixais as castas fontes
Quando, à tarde,
vos beija o sol poente,
Dizei-me que
murmúrios vos segreda
O sol que vos
beija docemente?…
Ó luar cristalino
e abençoado
Por que
entristeces tu em noites belas
Quando chora
baixinho o rouxinol
Um choro só ouvido
p´las estrelas?…
Mistério das
coisas! Em tudo existe
Um coração que
sente e que palpita
Desde o sol rubro
até à urze triste!
Ó mistério das
coisas! Voz de Deus
Em tudo
eternamente sê bendita
Na terra imensa
assim como nos céus!
Uma escolha Magistral Amei!
ResponderEliminarBeijo. Boa noite!
Um belo encontro de Florbela com Deus em poesia,
ResponderEliminarque muito inspira e dá um prazer enorme ler e reler.
Bela escolha de seu gosto poético na partilha.
Grato sempre Maria.
Bju de paz amiga.
Um belo poema de Florbela Espanca, aproveito para desejar um bom fim-de-semana.
ResponderEliminarAndarilhar
Dedais de Francisco e Idalisa
Livros-Autografados